Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (Unb) em 2008 confirmou o equívoco de uma visão midiática, elitista e fundamentalmente racista, referente às contas raciais. A política de cotas adotada pelo governo Lula em 2003, possibilitou em 2004 a realização do primeiro vestibular onde alunos negros e índios ingressaram no ensino superior graças àquela política afirmativa.
Até que essa política fosse adotada, permanecia intocada uma situação revoltante na qual os recursos públicos financiavam os estudos universitários majoritariamente de brancos das classes A e B. O principal argumento contra as cotas foi: a adoção do sistema de cotas provocaria “prejuízo acadêmico” às universidades, ou seja, o estudante negro ou índio seria intelectualmente inferior ao estudante branco de classe média e alta e, por isso, as universidades formariam profissionais “despreparados”.
Segundo pesquisa da UnB, a primeira turma de cotistas raciais a se formar no país chega ao fim de vários cursos mostrando desempenho bem superior ao dos alunos não cotistas. Numa escala de 0 a 5, os cotistas alcançaram em média, um coeficiente de rendimento de 3,9 contra 2,3 dos não-cotistas, e a médias de trancamento de matricula entre cotistas é de 0,5 contra 1,0 dos não-cotistas. Já as reprovações entre os cotistas alcançam 1,5 contra 3,5 dos demais.
É alto o contingente de alunos das classes sociais superiores que consegue vagas no injusto sistema tradicional e depois terminam por abandona-los no meio. Apesar dos negros pobres não terem os mesmos recursos para comprar livros e não disporem de tanto tempo para estudar quanto os filhos da elite branca – que não precisam trabalhar e, assim, pode se dedicar apenas aos estudos -, quando você dá oportunidade a esses jovens de um setor difamado e discriminado da sociedade, a dedicação é bem maior eu aqueles que sempre ganharam tudo “de mão beijada”.
Mesmo assim as cotas enfrentam resistências, elas não foram adotadas em todas as universidades. Não é por outra razão que o resultados dos estudos demonstrando que os cotistas raciais superam os não-cotistas vem sendo escondidos pela grande mídia branca e racista. Mas aos poucos será veremos ver numa cidade como São Paulo alguns médicos negros, coisa que hoje é quase impossível. Pois os governos estaduais têm impedido a política de cotas nas maiores universidades públicas de São Paulo.
Gostaria de esclarecer que esta análise é feita por Eduardo Guimarães – Executivo, editor do blog Cidadania, onde você encontra a matéria completa – ele pertence a esta classe social beneficiada pela injusta política de ingresso no ensino superior gratuito que infelizmente ainda predomina no Brasil, Eduardo defende as cotas, mesmo não precisando delas, por ver nelas uma forma que ajuda a edificar a sociedade mais justa com a qual todos sonhamos।
Até que essa política fosse adotada, permanecia intocada uma situação revoltante na qual os recursos públicos financiavam os estudos universitários majoritariamente de brancos das classes A e B. O principal argumento contra as cotas foi: a adoção do sistema de cotas provocaria “prejuízo acadêmico” às universidades, ou seja, o estudante negro ou índio seria intelectualmente inferior ao estudante branco de classe média e alta e, por isso, as universidades formariam profissionais “despreparados”.
Segundo pesquisa da UnB, a primeira turma de cotistas raciais a se formar no país chega ao fim de vários cursos mostrando desempenho bem superior ao dos alunos não cotistas. Numa escala de 0 a 5, os cotistas alcançaram em média, um coeficiente de rendimento de 3,9 contra 2,3 dos não-cotistas, e a médias de trancamento de matricula entre cotistas é de 0,5 contra 1,0 dos não-cotistas. Já as reprovações entre os cotistas alcançam 1,5 contra 3,5 dos demais.
É alto o contingente de alunos das classes sociais superiores que consegue vagas no injusto sistema tradicional e depois terminam por abandona-los no meio. Apesar dos negros pobres não terem os mesmos recursos para comprar livros e não disporem de tanto tempo para estudar quanto os filhos da elite branca – que não precisam trabalhar e, assim, pode se dedicar apenas aos estudos -, quando você dá oportunidade a esses jovens de um setor difamado e discriminado da sociedade, a dedicação é bem maior eu aqueles que sempre ganharam tudo “de mão beijada”.
Mesmo assim as cotas enfrentam resistências, elas não foram adotadas em todas as universidades. Não é por outra razão que o resultados dos estudos demonstrando que os cotistas raciais superam os não-cotistas vem sendo escondidos pela grande mídia branca e racista. Mas aos poucos será veremos ver numa cidade como São Paulo alguns médicos negros, coisa que hoje é quase impossível. Pois os governos estaduais têm impedido a política de cotas nas maiores universidades públicas de São Paulo.
Gostaria de esclarecer que esta análise é feita por Eduardo Guimarães – Executivo, editor do blog Cidadania, onde você encontra a matéria completa – ele pertence a esta classe social beneficiada pela injusta política de ingresso no ensino superior gratuito que infelizmente ainda predomina no Brasil, Eduardo defende as cotas, mesmo não precisando delas, por ver nelas uma forma que ajuda a edificar a sociedade mais justa com a qual todos sonhamos।
Todavia, as cotas continuam sendo um paleativo vergonhoso, apesar de trazer seus grandes e inegáveis benefícios। Mas já está na hora de revolucionar o ensino público, proporcionando a todos um ensino básico de qualidade, tirando até mesmo a razão de ser dos vestibulares e, se alguém tem que pagar para cursar universidades que seja os pagantes das escolas particulares.
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