O termo consagrado tem um sentido religioso de entrega total, “separado para Deus”. O sentido que aqui quero aplicar é numa dimensão verdadeiramente humana, uma vez sendo um termo estritamente e profundamente humano torna-se divino, pois o humano é divino. Ora, toda pessoa enquanto ser humano deve consagrar-se para alcançar de modo sempre mais pleno a sua felicidade.
Faz alguns dias estive com duas professoras de Bíblia, preparávamos um curso. Em um dado momento algo nelas me fascinou: como elas falavam com empolgação vinda da alma, a cada descoberta, a cada comentário, a cada reflexão! Sabiam infinitas coisas e sempre empolgavam-se ao descobrir mais um detalhe. Concluí: elas consagraram a vida ao estudo e ao ensino da Bíblia.
Mas elas não são as únicas. Quando estudei filosofia, a coordenadora do curso tinha mais de 80 anos, nunca casara. Aposentada como professora de filosofia, mas ainda faz questão de ensinar, chegou a escrever algumas obras. Vive contente fazendo aquilo que gosta e decidiu fazer. Ela sim, “sabe quase tudo de filosofia”. Esta foi, sem dúvida, alguém que se consagrou àquilo que gosta de fazer.
Voltemos para nossa individualidade. Você já descobriu o que mais gosta de fazer? Com certeza as pessoas que se dedicam totalmente ao que gostam de fazer, vivem uma vida de doação e amor imensurável, são sempre felizes e realizadas, pois no amor incondicional pelo que fazem, vivem sua vocação, seu chamado. Torna-se verdadeiramente pessoa humana e naturalmente resplandece o divino.
Ninguém precisa ser uma pessoa com uma especialidade a mais para consagrar-se à sua vocação. Cada um pode descobrir “àquilo” que lhe realiza e se empenhar de corpo e alma nisso que a vida, que o mundo, que Deus lhe oferece.
A busca da nossa vocação, da nossa missão, deve ser constante. Nem sempre é necessário ser uma coisa grandiosa. Conheço uma faxineira que me parece consagrada ao que faz. Faz seu trabalho durante o dia com muita dedicação e amor, ao chegar em casa continua a servir no seu compromisso de mãe e esposa. Sempre demonstra uma realização e uma felicidade pessoal que erradia para quem dela se aproxima.
Outro fato me marcou: um casal alemão decidiu ser missionário no Brasil। Faziam um excelente trabalho social num bairro pobre de uma cidade do Nordeste. Quando tiveram o primeiro filho, a criança nasceu com síndrome de down. Foram obrigados a abandonar o trabalho que faziam e dedicarem-se integralmente a cuidar do filho deficiente. Certo dia a mãe confessou: “agora estou exercendo a verdadeira missão que Deus tinha para mim. Cuidar do meu filho”. Esta mãe consagrou sua vida a cuidar do filho deficiente.
Faz alguns dias estive com duas professoras de Bíblia, preparávamos um curso. Em um dado momento algo nelas me fascinou: como elas falavam com empolgação vinda da alma, a cada descoberta, a cada comentário, a cada reflexão! Sabiam infinitas coisas e sempre empolgavam-se ao descobrir mais um detalhe. Concluí: elas consagraram a vida ao estudo e ao ensino da Bíblia.
Mas elas não são as únicas. Quando estudei filosofia, a coordenadora do curso tinha mais de 80 anos, nunca casara. Aposentada como professora de filosofia, mas ainda faz questão de ensinar, chegou a escrever algumas obras. Vive contente fazendo aquilo que gosta e decidiu fazer. Ela sim, “sabe quase tudo de filosofia”. Esta foi, sem dúvida, alguém que se consagrou àquilo que gosta de fazer.
Voltemos para nossa individualidade. Você já descobriu o que mais gosta de fazer? Com certeza as pessoas que se dedicam totalmente ao que gostam de fazer, vivem uma vida de doação e amor imensurável, são sempre felizes e realizadas, pois no amor incondicional pelo que fazem, vivem sua vocação, seu chamado. Torna-se verdadeiramente pessoa humana e naturalmente resplandece o divino.
Ninguém precisa ser uma pessoa com uma especialidade a mais para consagrar-se à sua vocação. Cada um pode descobrir “àquilo” que lhe realiza e se empenhar de corpo e alma nisso que a vida, que o mundo, que Deus lhe oferece.
A busca da nossa vocação, da nossa missão, deve ser constante. Nem sempre é necessário ser uma coisa grandiosa. Conheço uma faxineira que me parece consagrada ao que faz. Faz seu trabalho durante o dia com muita dedicação e amor, ao chegar em casa continua a servir no seu compromisso de mãe e esposa. Sempre demonstra uma realização e uma felicidade pessoal que erradia para quem dela se aproxima.
Outro fato me marcou: um casal alemão decidiu ser missionário no Brasil। Faziam um excelente trabalho social num bairro pobre de uma cidade do Nordeste. Quando tiveram o primeiro filho, a criança nasceu com síndrome de down. Foram obrigados a abandonar o trabalho que faziam e dedicarem-se integralmente a cuidar do filho deficiente. Certo dia a mãe confessou: “agora estou exercendo a verdadeira missão que Deus tinha para mim. Cuidar do meu filho”. Esta mãe consagrou sua vida a cuidar do filho deficiente.
Portanto, você também pode ser uma pessoa consagrada. Seja como mãe, como pai, professor(a), médico(a), catequista, estudante, policial, jogador de futebol... Ouso-me a dar-te um conselho: consagre sua vida àquilo que você gosta, à luz da vontade de Deus e serás sempre mais feliz. Mas se queres ser ainda mais radical, adéqüe o que você gosta à entrega total no seguimento de Cristo e descobrirá que Ele é a felicidade plena! Deste modo, aos poucos você antecipará o céu na terra.