O caso do aborto da menina de 9 anos em Pernambuco, trouxe à tona um assunto que “borbulha” na sociedade brasileira: O ABORTO. São praticados tantos no país! Mas porque a mídia deu tanto respaldo a este?
Por que esse, é realmente, um caso especial! O fato de ser gravidez por estupro, a lei do país já permite aborto (com a permissão da mãe ou responsável). A ocorrência de a mãe ter apenas 9 anos, torna o caso incomum, sendo gêmeos, mais raro ainda.
A versão médica é clara: a menina corria risco de vida. Seria a morte das três vidas. “Era só uma questão de tempo”. Logo, salvou-se a vida de nove anos matando as duas que se iniciavam.
A “Igreja” (Bispo de Olinda) também pronunciou-se de imediato. Estão excomungados os pais que autorizaram e a equipe que provocou e assistiu o aborto. A doutrina da Igreja é muito clara, sem meio termo. Matou ou colaborou com a morte de um inocente indefeso (aborto) está automaticamente excomungado, isto é, fora da comunhão da Igreja, seria dizer: “se você não se deixa orientar no que há de mais essencial da Igreja Católica, então você está fora dela”.
Se seguirmos a lógica e a versão apresentada pela medicina, os médicos agiram “corretamente”, salvaram uma vida em risco, mesmo matando outras duas. “Melhor uma do que nenhuma!?...”
Agora o outro lado da história: a mãe e o pai da menina foram pressionados pela equipe do hospital a assinar a autorização do aborto na filha; não chegou às mãos dos conselheiros tutelares, que acompanhavam o caso bem de perto, nenhum boletim médico oficial onde mostrasse o verdadeiro estado da paciente, pelo contrário, uma grande negligência neste sentido; uma semana depois do fato, uma criança na Amazônia, após três meses no hospital sendo acompanhada pela equipe médica deu à luz uma criança.
Em 1939, a medicina tinha condições de fazer uma cesárea em menina de cinco anos e salvar a vida dela e do filho. Como de fato ocorreu, no Peru, até hoje é famosa na medicina e considerada a mulher que se tornou mãe mais jovem no mundo . Em 2009, através de inseminação artificial, consegue-se manter até o final uma gravidez de óctuplos. Será porque no caso de Pernambuco tudo pareceu tão diferente? A medicina regrediu?
Estavam mesmo as três vidas prestes a morrer? Esta pergunta já pode ter outra resposta! Como se ver, há outros interesses, outros valores por trás. A atitude foi no mínimo, apressada e precipitada. O Bispo, por sua vez, deveria ter conhecido mais de perto a situação para depois se pronunciar, evitando as distorções feitas pela mídia, sem deixar de defender a nossa sábia, responsável e respeitada Igreja Católica.
O maior problema, me parece, é que cada vez mais a consciência humana já não consegue distinguir o que é bem e o que é mal. Toda pessoa sensata escolhe a vida. Mas dizendo-se defensor da vida, às vezes se provoca muito mais morte. Por isso, para alguns analistas, vivemos numa cultura de morte. Matar um feto ou uma criancinha que ainda não nasceu; matar um “velhinho” que já “não serve mais”, às vezes só porque não tem mais a energia dos “novos”, é visto como ato de amor.
Para defender a vida, muitos são totalmente contra o uso e manipulação das células-tronco embrionárias. Em defesa da mesma vida, muitos são totalmente favoráveis. Semelhante a isso são as realidades do aborto, (como a história que estamos analisando) da eutanásia, do uso de preservativo, violências diversas, agressão ao meio ambiente. Há muita destruição da vida em nome da sua defesa. Vivemos em um momento crítico e decisivo em que a humanidade se vê diante da possibilidade real de auto destruição. O perigo é “em nome do progresso a humanidade se regredir a um estilo de vida de tempos que foram denominados de bárbaros”.
Que os “absurdos” humanos trazem conseqüências aos próprios homens e seu ambiente, é um fato. Mas fazer outros “absurdos” para esconder estas conseqüências, é não querer ser responsável pelos nossos próprios atos.
Tirar a vida de um inocente (abortar) pode “resolver” vários problemas: a irresponsabilidade social dos governos; a irresponsabilidade dos pais para com aquela nova criança; apagar as conseqüências, mais negativas, do uso do corpo como objeto; esconder a vergonha, a descriminação e as dificuldades de uma gravidez indesejada e tantos outros.
Pelo que vejo, cedo ou tarde o aborto será dispenalizado no Brasil, mas a morte de um inocente jamais será dispenalizada por Deus ou por uma consciência sadia.
Por que esse, é realmente, um caso especial! O fato de ser gravidez por estupro, a lei do país já permite aborto (com a permissão da mãe ou responsável). A ocorrência de a mãe ter apenas 9 anos, torna o caso incomum, sendo gêmeos, mais raro ainda.
A versão médica é clara: a menina corria risco de vida. Seria a morte das três vidas. “Era só uma questão de tempo”. Logo, salvou-se a vida de nove anos matando as duas que se iniciavam.
A “Igreja” (Bispo de Olinda) também pronunciou-se de imediato. Estão excomungados os pais que autorizaram e a equipe que provocou e assistiu o aborto. A doutrina da Igreja é muito clara, sem meio termo. Matou ou colaborou com a morte de um inocente indefeso (aborto) está automaticamente excomungado, isto é, fora da comunhão da Igreja, seria dizer: “se você não se deixa orientar no que há de mais essencial da Igreja Católica, então você está fora dela”.
Se seguirmos a lógica e a versão apresentada pela medicina, os médicos agiram “corretamente”, salvaram uma vida em risco, mesmo matando outras duas. “Melhor uma do que nenhuma!?...”
Agora o outro lado da história: a mãe e o pai da menina foram pressionados pela equipe do hospital a assinar a autorização do aborto na filha; não chegou às mãos dos conselheiros tutelares, que acompanhavam o caso bem de perto, nenhum boletim médico oficial onde mostrasse o verdadeiro estado da paciente, pelo contrário, uma grande negligência neste sentido; uma semana depois do fato, uma criança na Amazônia, após três meses no hospital sendo acompanhada pela equipe médica deu à luz uma criança.
Em 1939, a medicina tinha condições de fazer uma cesárea em menina de cinco anos e salvar a vida dela e do filho. Como de fato ocorreu, no Peru, até hoje é famosa na medicina e considerada a mulher que se tornou mãe mais jovem no mundo . Em 2009, através de inseminação artificial, consegue-se manter até o final uma gravidez de óctuplos. Será porque no caso de Pernambuco tudo pareceu tão diferente? A medicina regrediu?
Estavam mesmo as três vidas prestes a morrer? Esta pergunta já pode ter outra resposta! Como se ver, há outros interesses, outros valores por trás. A atitude foi no mínimo, apressada e precipitada. O Bispo, por sua vez, deveria ter conhecido mais de perto a situação para depois se pronunciar, evitando as distorções feitas pela mídia, sem deixar de defender a nossa sábia, responsável e respeitada Igreja Católica.
O maior problema, me parece, é que cada vez mais a consciência humana já não consegue distinguir o que é bem e o que é mal. Toda pessoa sensata escolhe a vida. Mas dizendo-se defensor da vida, às vezes se provoca muito mais morte. Por isso, para alguns analistas, vivemos numa cultura de morte. Matar um feto ou uma criancinha que ainda não nasceu; matar um “velhinho” que já “não serve mais”, às vezes só porque não tem mais a energia dos “novos”, é visto como ato de amor.
Para defender a vida, muitos são totalmente contra o uso e manipulação das células-tronco embrionárias. Em defesa da mesma vida, muitos são totalmente favoráveis. Semelhante a isso são as realidades do aborto, (como a história que estamos analisando) da eutanásia, do uso de preservativo, violências diversas, agressão ao meio ambiente. Há muita destruição da vida em nome da sua defesa. Vivemos em um momento crítico e decisivo em que a humanidade se vê diante da possibilidade real de auto destruição. O perigo é “em nome do progresso a humanidade se regredir a um estilo de vida de tempos que foram denominados de bárbaros”.
Que os “absurdos” humanos trazem conseqüências aos próprios homens e seu ambiente, é um fato. Mas fazer outros “absurdos” para esconder estas conseqüências, é não querer ser responsável pelos nossos próprios atos.
Tirar a vida de um inocente (abortar) pode “resolver” vários problemas: a irresponsabilidade social dos governos; a irresponsabilidade dos pais para com aquela nova criança; apagar as conseqüências, mais negativas, do uso do corpo como objeto; esconder a vergonha, a descriminação e as dificuldades de uma gravidez indesejada e tantos outros.
Pelo que vejo, cedo ou tarde o aborto será dispenalizado no Brasil, mas a morte de um inocente jamais será dispenalizada por Deus ou por uma consciência sadia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário